Case Study // Cortejo de Trajes de Papel

Hoje vamos falar-vos do Cortejo de São Bartolomeu, o desfile de trajes de papel que, anualmente, enche de cor e alegria as ruas da Foz do Douro.  

O desafio chegou-nos em julho e, com o evento agendado para o final de agosto, a nossa estratégia foi clara: contar a história, et voilà! Antes do cortejo apostámos em trabalhos de antecipação, dando em primeira-mão ao Jornal de Notícias a história dos principais figurantes do Cortejo, a população, que veste com rigor a tradição dos trajes feitos de papel que culminam com o dito banho santo nos mares do Norte. 


Para contextualizar, a Romaria de São Bartolomeu remota à tradição do séc. XIX, quando fiéis acreditavam que o diabo andava à solta e que São Bartolomeu encarnava nas águas e, por isso, mergulhavam no mar à procura de proteção. Os anos foram passando e o cortejo adquiriu um caráter identitário para a comunidade, onde há uma clara valorização do trabalho manual, uma vez que a criação das vestes implica a transformação minuciosa de papel crepe em trajes coloridos. 


Para além dos diferentes trabalhos desenvolvidos no jornal de relevo da região, foram também realizadas diferentes reportagens televisivas no atelier onde se produziam os pomposos trajes! Para além disso, as gerações das famílias que participam no desfile marcaram presença em programas como A Praça, da RTP, ou a Casa Feliz, da SIC, onde tirámos as medidas ao João Baião e o desafiámos a vestir uma camisa totalmente produzida com recurso a papel de jornal, um material que regressou às ruas nesta edição


As estórias do desfile, a tradição dos trajes, as famílias cuja participação no cortejo é já uma lenda ou a candidatura a Património Imaterial da UNESCO foram alguns dos ganchos usados e, com o número de peças publicadas de antecipação, conseguimos reforçar as presenças de curiosos da marginal da Foz do Douro no dia do evento, onde recebemos também os quatro principais canais televisivos: a RTP, a SIC, a TVI/CNN e o Porto Canal.  


Este projeto encheu-nos as medidas e, como alfaiates que somos, sentimo-nos parte integrante da história.

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