Do lado certo da história: o jornalismo ao serviço da democracia

O jornalismo vive tempos difíceis, senão um dos momentos mais conturbados dos últimos anos, com a ameaça de encerramento de redações e pagamentos em atraso. Discutem-se formas de subsidiar a imprensa, da intervenção estatal, da independência e da manutenção da liberdade. 

Por cá, acompanhamos atentamente o setor e reconhecemos de caras os principais desafios da atualidade: a proliferação das fake news; a redução ou até mesmo desaparecimento de redações; a independência e, claro, a sustentabilidade do negócio. 

A literacia mediática, desde logo nas escolas, poderia ser uma excelente forma de colmatar as fake news, de criar a capacidade de analisar a informação e perceber o quê e quem está por trás de cada notícia, a capacidade de ler nas entrelinhas de cada soundbite.  

Por outro lado, importa que o valor notícia esteja acima do valor click e, neste aspeto, reconhecemos que a viabilidade de muitas redações está presa a variáveis que podem impactar o jornalismo livre e independente. Neste caso, convidamos os nossos leitores a lerem um artigo de opinião que, no nosso entender, resume bem os desafios da atualidade. 


No fundo, com esta TAILORS’ NOTES queremos deixar o repto desse lado, para que – como nós – possa refletir sobre o peso que o jornalismo tem ao serviço da democracia e sobre as medidas que podemos tomar, juntos, para continuar a garantir esta independência, que é transversal a todos.  

O jornalismo será sempre um quinto poder. Não compactuemos com o fim desta liberdade, sejamos vozes ativas da defesa deste poder, sejamos compradores e assinantes de jornais e revistas. Estaremos do lado certo da história.  

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